Antibióticos estão deixando de combater a febre tifoide
As bactérias que causam a febre tifoide estão cada vez mais resistentes aos antibióticos. Um estudo foi revelado na terça-feira, 21 de junho, através de uma publicação na revista The Lancet Microbe. A doença é causada pela bactéria Salmonella enterica sorovar Typhi (S. Typhi)
Os sintomas são:
febre alta;
dores de cabeça;
mal-estar geral;
falta de apetite;
retardamento do ritmo cardíaco;
aumento do volume do baço;
manchas rosadas no tronco;
prisão de ventre ou diarreia;
tosse seca.
Os sintomas de febre tifoide podem durar por várias semanas, chegando a ultrapassar um mês, sem o devido tratamento.
O Ministério da Saúde informou que a doença está ligada diretamente à falta de saneamento, principalmente em regiões com condições precárias de saneamento básico e higiene. Se não for tratada adequadamente, a febre tifóide pode matar.
A doença é um problema global, causando 11 milhões de infecções e mais de 100 mil mortes por ano. Sendo que a doença é mais comum no Sul da Ásia, sendo 70% dos infectados no mundo. A febre tifóide também causou impactos significativos na África Subsaariana, Sudeste Asiático e Oceania. Segundo os pesquisadores do estudo, a doença precisa de uma resposta global.
Para que os antibióticos continuem tendo o efeito esperado, no Brasil, ficou determinado que os antibióticos só podem ser vendidos com a apresentação da receita médica, que deve ficar retida na farmácia.
Mas, a desinformação pode ser também um grande problema para combater esses tipos de doença.
Os antibióticos
Os antibióticos são medicamentos utilizados para combater infecções bacterianas, como tuberculose, tétano, gonorreia e sífilis – além de doenças como pneumonias, faringites e laringites quando originadas por bactérias.
O uso equivocado do antibiótico para combater sintomas de gripes e resfriados pode ter gerado esse problema. Deve-se sempre lembrar que eles não têm nenhum efeito em doenças causadas por vírus ou fungos.
O primeiro antibiótico, produzido por seres vivos e de ampla utilização, foi descoberto pelo médico inglês Alexander Fleming e chamado de penicilina.
Fleming descobriu a penicilina quando estudava a bactéria Staphylococcus aureus, a qual era responsável por causar infecções graves em ferimentos em soldados. Seus estudos iniciaram-se em 1928, logo após Fleming voltar da Primeira Guerra Mundial, sendo ele motivado a estudar essas bactérias a fim de reduzir o sofrimento dos feridos em guerra.
Uso indiscriminado do antibiótico
O uso indiscriminado do medicamento pode ter sido um dos grandes problemas para a bactéria da febre tifóide ficar resistente a ele. Isso levou esses microrganismos a encontrar maneiras de se defender contra o efeito do antibiótico.
As bactérias têm uma incrível capacidade de adaptação ao meio e são bastante sujeitas a desenvolver mutações genéticas.
Por isso, algumas bactérias podem se tornar capazes de expulsar as moléculas do antibiótico de dentro de seu corpo, outras modificam a estrutura onde o medicamento fazia sua ligação química para causar seu efeito e um terceiro grupo passa a produzir enzimas que destroem o remédio antes mesmo de haver o contato.
Como é o tratamento da febre tifoide?
Como já citamos no texto, a doença é combatida por meio de medicamentos antibióticos, sendo que o paciente precisa ser observado e ter sua hidratação reforçada, já que perde muito líquido nas diarreias características da doença.
Vacina
Existe uma vacina contra a febre tifoide, que pode ser tomada por indivíduos que precisam viajar para locais onde a doença já está numa fase endêmica. Além disso, manter bons hábitos de higiene, como lavar constantemente as mãos, são formas de evitar a contração da febre tifoide.
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Normally excess copper is excreted by the liver but the livers of patients with Wilsons disease cannot do so because there is usually a deficiency of ceruloplas min a copperbinding protein that is necessary for copper excretion. cialis on sale in usa