Estudo diz que vacina contra gripe reduz em 40% o risco de desenvolver Alzheimer
A vacina contra a gripe é indicada para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas com maior risco para infecções respiratórias. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é indicada principalmente para os grupos de risco: gestantes, crianças até 5 anos, idosos, profissionais de saúde, mães no pós parto, professores e imunodeprimidos.
O Brasil possui dois tipos de vacina contra a gripe:
Trivalente: disponível na rede pública, a vacina trivalente possui dois tipos de Influenza A é um vírus da Influenza B em sua composição.
Tetravalente: disponível apenas nos serviços privados de vacinação. Em sua composição há dois subtipos do vírus Influenza A e dois subtipos B que dependem do vírus circulante no ano anterior.
Para quem é idoso e tem certos receios em relação a vacina da gripe, fique sabendo, que um estudo da Universidade UTHealth Houston, dos Estados Unidos apontou que as pessoas adultas que tomaram a vacina da gripe foram 40% menos propensas a desenvolverem Alzheimer em relação àquelas que não tomaram. Essa informação consta no texto publicado na edição do periódico “Journal of Alzheimer ‘s Disease”.
A descoberta vai passar por novas etapas e estudos, mas o que foi observado é que a força do efeito protetor do imunizante aumenta de acordo com o número de anos em que uma pessoa recebeu uma vacina anual contra a gripe (quantas doses da vacina foram tomadas ao longo da vida). Segundo o estudo, quanto mais a pessoa se vacinar contra a gripe, menores serão as chances de desenvolver a doença degenerativa.
Os pesquisadores comentam que a próxima questão a ser respondida é se a vacinação contra a gripe também pode fazer com que os sintomas em pacientes com Alzheimer reduzam.
Doença de Alzheimer
Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada.
A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. O que faz surgir fragmentos de proteinas mal cortdas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.
Sintomas
falta de memória para acontecimentos recentes;
repetição da mesma pergunta várias vezes;
dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
dificuldade para encontrar palavras que exprimem idéias ou sentimentos pessoais;
irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
A doença possui 4 estágios:
1º Estágio (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
2º Estágio (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;
3º Estágio (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
4º Estágio (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor ao engolir. Infecções intercorrentes.
Tratamento
Infelizmente a doença não tem cura. O que o tratamento faz é retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces.
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