Rita Lee compartilha foto após luta contra o câncer
Rita Lee sempre foi uma mulher maravilhosa, uma artista que conquistou várias gerações e que nunca escondeu suas opiniões. A cantora, aos 74 anos, está com o câncer de pulmão em remissão desde abril, quando finalizou o tratamento.
Na manhã desta sexta-feira (24), ela postou em suas redes sociais, uma foto feita pelo marido Roberto de Carvalho, que mostra o seu atual momento. Na legenda, Lee escreveu: “sextou”.
Não demorou muito para os famosos começarem a comentarem: Manu Gavassi, Mel Lisboa, Flávio Venturini, Vanessa Gerbelli, Ricardo Tozzi, Bruno Mazzeo, entre outros. O filho João Lee se declarou para os pais: “Amo vocês.”
Já os fãs deixaram palavras carinhosas para Rita Lee: “Preciosidade!”, “Você é tudo para mim, deusa!” e “Maravilhosa!”.
Rainha do Rock
Rita Lee Jones de Carvalho nasceu na véspera de ano novo, 31 de dezembro de 1947. Se tornou uma cantora conhecida no Brasil inteiro, usando o nome Rita Lee. Além de cantora, ela é compositora, multi-instrumentista, atriz, escritora e ativista brasileira, de ascendência norte-americana e italiana. É conhecida como a “Rainha do Rock Brasileiro”.
Ela conseguiu alcançar a marca de 55 milhões de discos vendidos, sendo a quarta artista mais bem-sucedida neste sentido no Brasil, atrás de Tonico & Tinoco, Roberto Carlos e Nélson Gonçalves.
Rock foi sua grande passagem para o sucesso, mas ela flertou com diversos gêneros, como a psicodelia durante a era do tropicalismo, o pop rock, disco, new wave, a MPB, bossa nova e eletrônica, criando um hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e nacionais.
Músicas de maior sucesso
“Ovelha Negra”, “Mania de Você”, “Lança Perfume”, “Agora Só Falta Você”, “Baila Comigo”, “Banho de Espuma”, “Desculpe o Auê”, “Erva Venenosa”, “Amor e Sexo”, “Reza”, “Menino bonito” , “Flagra” e “Doce vampiro”. O álbum, Fruto Proibido (1975), lançado juntamente com a banda Tutti Frutti, é comumente visto como um marco fundamental na história do rock brasileiro, considerado por alguns como sua obra-prima.
Luta contra o câncer
Rita Lee anunciou que descobriu um câncer no pulmão no mês de maio de 2021. A cantora de 74 anos, inclusive, segundo a equipe que administra suas redes sociais, começou o tratamento contra a doença naquela mesma época.
O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil (sem contar o câncer de pele não melanoma). É o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade. Cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão, conforme informou o INCA (Instituto Nacional de Câncer).
Como prevenir
As seguintes práticas contribuem para prevenção do câncer de pulmão:
Não fumar
Evitar o tabagismo passivo
Evitar a exposição a agentes químicos (como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter de clorometil), presentes em determinados ambientes de trabalho.
Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado, mas algumas pessoas com câncer de pulmão em estágio inicial apresentam sintomas. Os mais comuns são:
Tosse persistente
Escarro com sangue
Dor no peito
Rouquidão
Piora da falta de ar
Perda de peso e de apetite
Pneumonia recorrente ou bronquite
Sentir-se cansado ou fraco.
Tratamento
O tratamento do câncer de pulmão requer a participação de um grupo multidisciplinar, formado por oncologista, cirurgião torácico, pneumologista, radioterapeuta, radiologista intervencionista, médico nuclear, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista e assistente social.Para aqueles com doença localizada no pulmão e nos linfonodos, o tratamento é feito com radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo.
Em pacientes que apresentam metástases a distância, o tratamento é com quimioterapia ou, em casos selecionados, com medicação baseada em terapia-alvo.
Portanto, o tratamento do câncer de pulmão depende do tipo histológico e do estágio da doença, podendo ser tratado com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, e/ou modalidades combinadas.
Remissão do câncer
A remissão do câncer é o período em que a doença está sob controle. Ou seja, o paciente pode não ter qualquer evidência do problema (remissão completa), mas ainda há o risco de reincidência, ou é preciso manter o uso de medicamentos, por isso o indivíduo não está totalmente curado.
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