Gestão e Qualidade
Claudia Politanski, Covid-19, crise sanitária, Dráuzio Varella, EPIs, Equipamentos de Proteção Individual, Eugênio Vilaça Mendes, Eusébio, Fiocruz, FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, Gonzalo Vecina Neto, IBMP, Instituto de Biologia Molecular do Paraná, Itaú Unibanco, Máscara Salva, máscaras, Mauricio Ceschin, Paulo Chapchap, Pedro Barbosa, responsabilidade social, rio de janeiro, Sidney Klajner, sus, testagem para a covid-19, Teste, teste COVID-19, Todos pela Saúde
Portal Setor Saúde
0 Comentários
Brasil ganhará dois novos centros de testes da covid-19 com capacidade de processar 25 mil exames diários
O Todos pela Saúde, aliança criada pelo Itaú Unibanco para enfrentar a Covid-19 no Brasil, firmou parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para criar dois centros de processamento de testes moleculares para a detecção do novo coronavírus. Localizadas no Rio de Janeiro (RJ) e em Eusébio (CE), a 24 quilômetros de Fortaleza – onde a Fiocruz já mantém atividades –, as novas unidades entrarão em operação para processar testes realizados em todo o Brasil. Juntas, terão capacidade de processar até 25 mil exames por dia – 10 mil no Ceará e 15 mil no Rio de Janeiro –, dobrando a capacidade atual de realização de testes no País.
A limitação na testagem para a Covid-19 ainda é um desafio no Brasil, de acordo com Pedro Barbosa, presidente do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), instituição ligada à Fiocruz, e especialista membro do Todos pela Saúde. “Seguramente, nós temos muito mais casos do que aqueles que estão sendo notificados, pois nosso nível de testagem ainda é muito baixo”, diz. De acordo com Barbosa, para conter a pandemia é fundamental ter o controle das pessoas infectadas, o que significa testar muito mais do que o Brasil faz hoje. “Há disponibilidade de testes, com fornecimento em grande escala pela Fiocruz ao Ministério da Saúde, sendo limitações hoje a capacidade de processamento dos testes e a baixa coleta na maior parte do País”, complementa.
Além de dobrar a capacidade nacional de testagem para a Covid-19, os novos centros serão um legado para o País após a pandemia. “Esse investimento que o Todos pela Saúde está fazendo trará benefícios para além desta crise sanitária, pois as unidades montadas no Rio de Janeiro e no Ceará poderão ser utilizadas, futuramente, para a detecção de outras doenças”, diz Claudia Politanski, vice-presidente do Itaú Unibanco.
.
Todos pela Saúde
Criado em 13 de abril a partir do aporte inicial de R$ 1 bilhão do Itaú Unibanco, o Todos pela Saúde tem recursos administrados por um grupo de sete especialistas da área da saúde. Liderada pelo médico Paulo Chapchap, diretor-geral do Hospital Sírio Libanês, esta equipe define as ações a serem implementadas a partir de decisões respaldadas por premissas técnicas e científicas. Entre as principais realizações da iniciativa desde seu lançamento, destacam-se:
Criação de 27 Gabinetes de Crise (26 Estados e DF).
Aquisição de 90 milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs) para profissionais que atuam no SUS.
Compra de 1000 equipamentos hospitalares de suporte à vida.
Lançamento da campanha de conscientização “Máscara Salva”.
Encomenda de 20 milhões de máscaras de tecido e distribuição de 5 milhões de unidades para a população em geral, presidiários e idosos que vivem em asilos.
Além de Paulo Chapchap, integram o Todos pela Saúde:
Drauzio Varella, médico, cientista e escritor
Eugênio Vilaça Mendes, consultor do Conselho dos Secretários de Saúde (Conass)
Gonzalo Vecina Neto, fundador e ex-presidente da Anvisa
Maurício Ceschin, ex-diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS)
Pedro Barbosa, presidente do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) – instituição ligada à Fiocruz
Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein.
Publicar comentário